Procurador condena supersalários


O procurador regional da República no Distrito Federal, Renato Brill de Góes, criticou duramente ontem a decisão do presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Olindo Menezes, que liberou o pagamento de salários acima do teto do funcionalismo público a servidores do Senado. Para o procurador, a decisão de Menezes é “absurda e falaciosa”, pois tem como justificativa evitar grave lesão à ordem pública. Na última sexta-feira, o desembargador acatou recurso do Senado e suspendeu liminar da Justiça Federal de primeira instância que proibia o pagamento de salários acima do teto, no valor de R$26.723,13 mensais.

. O procurador considerou “risível” o argumento do presidente do TRF-1 de que a suspensão do pagamento de salários acima do teto “põe de joelhos o normal funcionamento dos serviços públicos do Senado Federal”. A liminar bloqueava apenas a remuneração que excedesse R$26.723,13 mensais.

3 comentários:

JULIÃO disse...

E pior que o problema nem são esses altos salários, que devem ser contados as centenas, mas os que recebem salários inferiores a 26 mil e não fazem nada e não produzem nada; pois esses já somam centenas de milhares de servidores, entre CCs e outros burocratas. São bilhões e bilhões de reais jogados fora.

Anônimo disse...

E nenhum grupo de políticos "sério" se habilita e corrigir estas distroções? Quem irá abraçar a causa da moralidade?
Estão esperando que o panelão estoure para agir???
D.Vargas

Daniel disse...

Pergunte pra este honesto procurador se ele vai devolver o dinheiro que recebeu, em epoca rescente, fruto de um acordinho entre a classe e o Gurgel? O problema do Brasil, editor, nao é a corrupcao material, mas a corrupcao moral. Este nobre procurador, com certeza, tambem recebe aquele AUXILIO MEU IMOVEL NOVO. E quer c... moral?

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