Entrevista - A política econômica do governo fechou a Azaléia

Giovani Feltes, deputado, líder do PMDB no RS

Muita gente desculpa os governos Tarso Genro e Dilma Roussef no caso do fechamento da Azaléia e prefere criticar os R$ 50milhões de incentivos que a Azaléia recebeu há 14 anos.
Isto não significa “chupar o caldo da cana e depois soltar o bagaço”, porque mais do que isto foram gerados em empregos e renda. R$ 50 milhões correspondiam a dois meses de faturamento da Azaléia em Parobé.

Qual foi o problema?
O câmbio desvalorizado, a carga tributária exagerada, os altos encargos trabalhistas,  os incongruentes incentivos fiscais estaduais do Integrar e a concorrência chinesa desleal.

Mas no caso chinês, não foi imposta uma taxa anti-dumping de US 13,85?
Sim, mas os chineses fazem triangulação e mandam calçados “Made in Vietname” e até “Made in Paraguai”.

É muita coisa?
20 milhões de pares por ano. No primeiro trimestre, nossas exportações caíram 30%.

No frigir dos ovos, a indústria calçadista perdeu competitividade.
Quem não sabe. Temos que ter cuidado. Há uma perda geral de competitividade da indústria nacional.

Além dos calçadistas, quais os riscos mais iminentes?
Aqui no RS, a indústria de móveis.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ou este governo desgrassado faz alguma coisa ou viraremos uma republica de exportação de bananas, hoje fecha fabrica de calçados, amanhã fabrica de moveis, mais adiante quebra a economia primária, etc... eo governo finjindo que não enxerga nada, como fez um que passou lá em brasilia, por falar em não saber de nada deram um golpe de 250 milhões na maior mina a céu aberto lá no norte e ninguem comenta foi os de sempre que deram o golpe. edus

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