Saiba como a CUT, o PT e Lula montaram o dossiê que desmoralizou Paulinho da Força, o vice de Ciro Gomes

Saiba como o PT e Lula, com o dinheiro da CUT, em 2002, desmoralizaram a campanha de Paulinho da Força, então candidato a vice na chapa de Ciro Gomes, do PSB, porque queriam tirá-lo da frente e polarizar com Serra na sucessão de FHC. O material a seguir foi publicado na íntegra pela revista Veja deste final de semana, numa matéria assinada por Policarpo Júnior e Otávio Cabral.

. Fala o sindicalista Wagner Cinchetto, fundador da Força Sindical, foi cooptado pela CUT e pelo PT para a coordenação da campanha de Lula em 2002, formando um grupo de inteligência para "atacar primeiro":

- Eu trabalhava para a CUT e já tinha um imenso dossiê sobre o deputado (Paulinho), mostrando desvio de dinheiro público, convênios ilegais eassinados com a Força Sindical e o governo,. Os indícios sobre seu patrimônio enorme eram evidentes. O dossiê era um trablaho de profissionais.

. Entenda como aconteceu a desmoralização de Paulinho e os problemas de Ciro Gomes:

- Fotografamos até um fazenda que o Paulinho comprou no interior de São Paulo, os documentos de cartório, a história verdadeira do negócio. Foi preparada uma armadilha para "vender" o dossiê ao Paulinho e registrar o momento da compra, maas ele não caiu.... Por fim fizemos a denúncia chegar à imprensa. A candidatura Ciro foi sendo minada aos poucos. O mais curioso é que ele achava que isso era coisa dos tucanos, do pessoal do Serra.

. Ciro Gomes e Paulinho da Força, desmoralizados, humilhados (Ciro foi novamente humilhado, este ano, por Lula, pelo PT e pela CUT) passaram a odiar Serra e a beijar a mão de Lula. Na semana que vem, Ciro prometeu beijar a mão também de Dilma. A mesma mão que irá afagá-lo, foi a mão que o desmoralizou.

Veja conta que partiu de Lula a ordem para desmoralizar Roseane em 2002

As denúncias da testemunha-bomba são relativas ao período de governo de FHC, sobretudo 2002. Elas atingiram personalidades como Roseana, Ciro Gomes e Paulinho da Força, todos atingidos pelos sabotadores do PT, que sem poder utilizar o aparato do governo, porque ainda não tinham chegado a ele, usaram recursos dos sindicatos, CUT à frente, trabalhando sob o comando ou autorização expressa de Lula e de dirigentes como Berzoini. O objetivo foi sempre atacar adversários. No atual governo do PT, adversários são atacados de modo ainda mais selvagem, mas como no caso do RS, através de vistosas investigações da Polícia Federal. No RS, enquanto Tarso Genro foi ministro, operações do gênero atacaram personalidades como Yeda Crusius (Operação Rodin), líderes do PP (Operação Rodin), como também Eliseu Padilha, Alceu Moreira e Marco Alba, todos do PMDB (Operação Solidária), sem contar personalidades do PTB, como Sérgio Zambiasi. Ninguém do Partido de Tarso, o PT, foi investigado, embora estivessem envolvidos nas Operações Rodin e Solidária. A PF parou novas operações midiáticas tão logo Tarso Genro passou a disputar as eleições do RS, já com seus principais adversários bastante investigados e acusados.

Só o PT e nenhum Partido além do PT, forjou, montou e divulgou dossiês para atingir adversários políticos nos últimos oito anos - e sempre com o conhecimento expresso e autorização de Lula. O leitor não vai encontrar um só caso que possa ser atribuído a outro Partido. Esta prática stalinista é a herança mais perversa que o PT herdou dos seus quadros de formação marxista ou meramente leninista. A mais nova prova desta malvadeza política é a entrevista que concedeu a Veja neste final de semana o dirigente sindical Wagner Cinchetto. "Lula sabia de tudo e deu autorização para o trabalho", contou Cinchetto aos repórteres Policarpo Júnior e Otávio Cabral, dois experientes e valentes jornalistas da Abril, referindo-se às espionagens que levaram ao estouro do cofre do comitê central de Roseane Sarney, onde a Polícia Federal encontrou R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo, bem no momento em que ela despontava nas pesquisas para presidente, 2002. O sindicalista, ligado a CUT, conta em detalhes a operação e de que modo um agente infiltrado nela pelo PT colaborou no estouro do aparelho.

. Forjar dossiês é a prática mais abjeta e covarde de fazer política e vencer eleições.

. O mais espetacular na entrevista do sindicalistqa e na reportagem de 4 páginas de Veja, é que esta é a primeira vez que todos os detalhes do chamado Caso Lunus vem a público com a verdadeira versão. O que se imaginava (a própria família Sarney se tomou de ódio contra Serra por causa disto) era que os tucanos tinham armado o flagrante. O ex-presidente Sarney chegou a procurar FHC para se queixar de Serra.

. Sarney e Roseane, a partir do episódio que a retirou da disputa presidencial, passou a odiar Serra e aliou-se incondicionalmente a Lula e ao PT, justamente, sabe-se agora, os seus piores algozes.

. Eis como o líder sindical da CUT e ativista do PT conta o que ocorreu:

- A Roseana saiu do páreo depois de uma operação sobre a qual até hoje existe muito mistério. Mas de uma coisa eu posso te dar certeza: o nosso grupo sbia da operação, sabia dos prováveis resultados, torcia por eles e interveio diretamente para que aparecessem no caso apenas as impressões digitais dos tucanos. Havia alguém do nosso grupo dentro da operação. Houvew muitga festa quando isto aconteceu.

. Logo adiante, Wagner Cinchetto lembra:

- Até hoje todo mundo acha que os tucanos planejaram tudo. Mas o PT estava nessa.

. Outros episódios, como a destruição da candidatura de Paulinho da Força, que disputou a vice com Ciro Gomes, também saíram de dentro do grupo de sapadores formado nos porões dos escritórios de Lula.

. O curioso em tudo isto é que abatidos como cordeiros pelo PT, a mando de Lula, Roseane e Ciro Gomes beijam a mão dos algozes que os desmoralizaram publicamente.

. Tem mais.

CLIQUE na imagem ao lado para ler a reportagem de Veja na íntegra, tal como está na revista desta segunda-feira.

Juiz cancela divulgação da pesquisa Vox Populi no RS

A ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral, suspendeu a divulgação de pesquisa eleitoral feita pelo instituto Vox Opinião Pesquisa e Projetos no Rio Grande do Sul. O pedido de impugnação da divulgação dos resultados da sondagem foi feito pelo candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) à presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio. Isso porque ele que não teve seu nome incluído nas perguntas de número 17 a 28 do questionário fornecido pelo instituto aos entrevistados.

. O questionárioA ministra Nancy Andrighi analisou cópia do questionário elaborado pelo instituto. Ela constatou que, de fato, as perguntas de números 17 a 28 referem-se à eleição presidencial e delas não consta o nome do candidato Plínio de Arruda Sampaio.

. Por isso, ela decidiu pela suspensão da divulgação dos resultados referentes à eleição presidencial de que trata a pesquisa de opinião pública do instituto no estado do Rio Grande do Sul.
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