Sebástian Piñera derrota candidato governista e é o novo presidente do Chile

O candidato governista de centro-esquerda Eduardo Frei reconheceu sua derrota para o direitista Sebastian Piñera no segundo turno das eleições chilenas deste domingo.

. "Quero felicitar Sebastián Piñera. A maioria dos chilenos lhe deram sua confiança para que conduza os destinos do país pelos próximos quatro anos, e desejo êxito em sua gestão", disse o candidato derrotado.

. De acordo com a segunda parcial das eleições, Piñera tem 51,6% dos votos e Frei tem 48,38%, com 99% das urnas apuradas.


. Aos 60 anos, Piñera é economista e fez mestrado e doutorado na mesma área. Ele trabalhou na Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), atuou como professor universitário. e já foi senador e presidente do seu partido. Piñera é um dos homens mais ricos do Chile, proprietário de uma rede de televisão, detentor de partes da companhia aérea LAN e com investimentos variados nos setores de minerador, imobiliário e de saúde.

Haiti: Brasil quer espetáculo, mas quem manda de verdade são os EUA


Tão logo Lula surgiu nas telas de TV, terça-feira, para anunciar que mandaria ao Haiti o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciando além disto uma ajuda de R$ 14 milhões e meia dúzia de aviões lotados de alimentos, remédios e uma centena de homens, os brasileiros estufaram o peito, cheio de orgulhos, sem lembrar que Lula nem se coçou para sair das férias paradisíacas de Aratu, quando surgiu o desastre de Angra, como não faz o menor esforço para mandar os R$ 100 milhões que prometeu enviar aos flagelados do RS no início do ano passado e até hoje não chegaram.

. Só neste final de semana é que os brasileiros souberam que o papel de protagonista reivindicado por Lula durou menos de 24 horas, porque o Brasil é o que conhecemos e não é nenhum EUA. Assim é que até mesmo sua meia dúzia de aviões sequer puderam desembarcar em Porto Princípe, porque quem assumiu o controle do aeroporto e do Haiti foram os Estados Unidos, única superpotência militar global capaz de administrar uma catástrofe daquelas proporções. Somente o navio-hospital enviado pelos EUA possui tantos médicos, enfermeiras e pessoal quanto tem o Brasil de soldados e oficiais no Haiti. Meia dúzia de artistas americanos já enviaram mais dinheiro do que o Brasil para o Haiti.

. O que Lula e seu governo fazem, mais uma vez, é um espetáculo midiático do tipo PAC, que no RS, até hoje, mais conseguiu inaugurar uma só das grandes obras que Dilma vem anunciando a cada tres meses para o Brasil.

CLIQUE na imagem acima para ler o que diz sobre isto o jornalista Augusto Nunes, neste domingo, no site
http://www.veja.com.br/

O PT faz de conta que volta às origens para enganar de novo seu eleitorado

Ao se recusar a assinar a Constituição de 1988, a bancada do PT no Congresso fez isto porque queria acabar com a democracia burgues ae implementar um projeto de populismo autoritário organizado na forma de uma democracia direta, estabelecendo Congresso e Judiciário como figuras de brinquedinho nas mãos da nomenklatura do Executivo, tal como está descrito nesse famigerado 3o Plano Nacional de Direitos Humanos. Isto é o que você lerá no editorial a seguir do Estadão deste domingo, intitulado "O PT volta às origens". O editor preferiria outro título e um enfoque ainda mais duro: "O PT tenta enganar de novo o eleitorado, fazendo de conta que volta às origens". Depois de oito anos submetendo-se a um sistema econômico tipicamente capitalista, cujo formato atual é o desdobramento daquilo que implementou o Plano Real via FHC, e depois de oito anos de um regime político tipicamente comprometido com o estado democrático de direito ao estilo ocidental, o PT surge na undécima hora com um programa autoritário, populista, de viés comunista,mentiroso, incapaz e demagógico. É bem a cara do Partido que durante oito anos enganou seus militantes e filiados, durante os quais montou uma nomenklatura petista economica e financeiramente ascendente, que bem soube cavalgar sobre os recursos públicos e dos fornecedores da máquina estatal, sobretudo banqueiros e empreiteiros, aos quais concedeu tudo e alguma coisa mais.

. No editorial abaixo, O Estadão comete um erro crasso, porque afirma que Lula assinou a Constituição de 88. Ele não assinou. Quem assinou foi a Bete Mendes e outros dois deputados. Os três acabaram expulsos do partido.

LEIA:

O PT de volta às origens
Deputado na Constituinte de 1988, Lula desobedeceu ao comando do seu partido ao assinar a Constituição que ela produziu. A bancada do PT recusou-se a assiná-la. Não fora para substituí-la por uma democracia burguesa que os seus futuros companheiros do PT lutaram contra a ditadura da direita. Ao que eles visavam era outro tipo de ditadura, parecida com isso que está no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), ou seja, um projeto de populismo autoritário organizado na forma de uma democracia direta - assinado pelo presidente Lula. Estabelecido esse regime, Congresso e Judiciário ficariam em segundo plano. As decisões importantes seriam transferidas para o chefe do Executivo, apoiado diretamente em comissões, conselhos e organizações cooptadas pelo poder central, subordinadas à sua orientação ideológica e nutridas, quase sempre, com dinheiro do Tesouro. Esses grupos podem ser movidos por ideologia ou, no extremo oposto, por interesses meramente fisiológicos. Exemplos deste último caso são facilmente identificáveis no peleguismo brasileiro e na permanente procura de boquinhas na administração pública. Democracia direta é sempre democracia apenas no nome. O sistema representativo, tal como instituído nas sociedades ocidentais modernas, é certamente imperfeito e vulnerável ao poder de grupos. Mas dispõe de mecanismos, em geral eficientes, para canalizar e amortecer as pressões, confrontar e pesar interesses e, é claro, para estabelecer um razoável equilíbrio entre os Poderes de Estado. A democracia direta elimina esses mecanismos de segurança, em nome dos "interesses do povo". O decreto do PNDH valoriza o recurso às decisões plebiscitárias e sugere a concessão ao "povo", além de uma participação maior na elaboração de leis, do poder de veto. Leis de iniciativa popular já são previstas na Constituição de 1988, mas não o veto popular. No regime em vigor, o veto exercido pelo presidente da República é sujeito a condições e passível de rejeição pelos parlamentares. A inovação insinuada no decreto subordinaria o Congresso à ação do presidente e dos grupos sociais mais organizados e em geral cooptados pelo Executivo. As palavras "povo" e "popular", nesse caso, são eufemismos típicos do linguajar do autoritarismo. O mesmo padrão de articulação política está embutido na ideia de organização de conselhos de direitos humanos em todos os Estados, municípios e no Distrito Federal, com mecanismos de ação coordenada "nas três esferas da Federação". Quem manejará esses mecanismos? A resposta é evidente. Nesse decreto, a expressão "direitos humanos" é apenas um carimbo destinado a legitimar um sistema autoritário de controle econômico, social e político. Organizações privadas e representativas apenas de interesses de grupos poderão influir na pauta da pesquisa científica e tecnológica - como denunciou o presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, Walter Colli -, sobre as decisões de plantio dos agricultores e sobre os projetos de investimento das empresas. O licenciamento ambiental dependerá do aval de sindicatos e centrais sindicais - com as consequências previsíveis. Muito mais que um mosaico de interesses conflitantes, a enumeração dessas inovações compõe o quadro de um sistema altamente centralizado e apoiado por grupos cooptados e controlados por um punhado de altos dirigentes. Num regime desse tipo, não há lugar para a divisão de poderes constitucionais nem para a fiscalização exercida por meio dos órgãos de comunicação. O decreto prevê o controle da informação e da opinião, sob o pretexto, naturalmente, de proteção dos direitos humanos. Lula já havia tentado por outros meios controlar a imprensa e não desistiu.Assim, ao final do seu governo, Lula reconduz o PT às suas origens.Diante dos protestos causados pelo decreto, o presidente procurou pacificar pelo menos os comandos militares. Por meio de novo decreto, atenuou a descrição dos objetivos da comissão de apuração de torturas e outras violações dos direitos humanos. Mas não eliminou a proposta de "revogação de leis remanescentes do período 1964-65 que sejam contrárias à garantia dos direitos humanos ou tenham dado sustentação a graves violações". Continua aberto o espaço para revogação da Lei da Anistia. O ministro da Defesa, o advogado Nelson Jobim, parece não haver notado esse detalhe.
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Gastos secretos da Presidência crescem 39%; Tarso é quem mais gasta

As despesas com cartões corporativos da Presidência da República, protegidas por sigilo a pretexto de garantir “a segurança da sociedade e do Estado” cresceram quase R$ 2 milhões em 2009, um aumento de 39,1% em relação a 2008.

. O total dos gastos sigilosos foi de R$ 6,79 milhões. Os gastos secretos da Vice-Presidência aumentaram 174%, pulando de R$ 182 mil em 2008 para quase R$ 500 mil em 2009.

. O campeão de gastos secretos no governo é o Ministério da Justiça, de Tarso Genro, que omite do contribuinte o destino de R$ 13,56 milhões em 2009.

TSE deve confirmar doação pela internet

Quem quiser doar dinheiro para campanhas eleitorais neste ano poderá ser autorizado a fazê-lo por meio de cartão de crédito e pela internet. A novidade está prevista em minuta de resolução divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outra minuta tentará reprimir as doações que não permitem a identificação dos candidatos.


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PSDB nacional apóia reeleição de Yeda. Feijó vai renunciar.

A revista Veja deste final de semana, na coluna Panorama, página 46, abrkiu o seguinte título: "Yeda parte para o ataque". A nota abre com um comentário do jornalista Felipe Patury, segundo o qual Yeda deveria renunciar para apoiar o PMDB, mas informa que ela não fará isto. Diz a nota:

- Ela (Yeda) exigiu ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, uma pesquisa feita no Estado (Methodus) que lhe dá 12% das intenções de voto, contra os 5% registrados pela DataFolha. Na conversa, cobrou veto imediato à sua candidatura ou apoio irrestrito. Levou o segundo.

. A governadora, que esteve neste sábado em Curitiba participando das cerimônias fúnebres de sepultamento da dra. Arns, reafirmou durante a semana, em Caxias, na Randon, que é candidata à reeleição. O editor falou com Yeda na sexta-feira de manhã e constatou que é isto mesmo, mas anotou que outros cenários estão abertos para ela, o que é uma novidade.

- Caso o vice-governador Paulo Feijó realmente se candidate a deputado estadual, como tem reafirmado o DEM, ele só poderá fazer isto se renunciar. Isto seria o melhor dos mundos para Yeda, porque a libertaria do jugo imposto pela presença do vice ao seu lado. Pelo menos duas consequências ocorreriam: 1) Yeda poderia se deslocar mais facilmente, inclusive para Washington, onde tentaria receber a parcela faltante do empréstimo do Banco Mundial. 2) Yeda poderia também renunciar e disputar uma cadeira na Câmara e no Senado. Neste caso, assumiria o governo o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, já que depois de Feijó, na linha de sucessão, está o deputado Giovani Cherini, do PDT, que está impedido de assumir o Piratini porque também ele é candidato (deputado estadual).

PMDB reúne PTB para apoiar Fogaça, mas PTB teima em ficar com Lara

O PMDB bem que tentou atrair os principais líderes do PTB gaúchos para uma reunião nas casas do senador Pedro Simon e do prefeito José Fogaça, mas os trabalhistas foram intransigentes e o encontro deste sábado, 14h, acabou saindo na casa do prefeito de Xangri-Lá, Celso Bassani Barbosa, do PTB.

. A reunião foi solicitada pelo PMDB, que queria pedir o apoio do PTB.

. Ao final do encontro, o deputado Luíz Lara, presidente do PTB e candidato ele mesmo a governador, reafirmou que o Partido não apoiará ninguém, a não ser o próprio Lara. Esta posição do PTB poderá permanecer a mesma até o final de março e depende dos resultados das próximas pesquisas eleitorais. Lara disse ao editor que já ultrapassou Beto Albuquerque, do PSB, que na pesquisa mais recente, do DataFolha, abiscoitou 8%. Lara baseia-se em pesquisas próprias. Ele disse que cresce à razão de 3% ao mês. Se isto realmente acontecer, o cenário eleitoral estaria diante de um fenômeno político invulgar.
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