Análise - Dilma corre o risco da superexposição.

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Blog do ex-prefeito do Rio, César Maia, sexta, dia 12.

OS RISCOS DA CANDIDATURA DILMA!

1. Um desenho que representasse uma campanha eleitoral deveria ser uma curva quase horizontal em sua parte inicial e que iria crescendo progressivamente, tornando-se quase vertical, num ângulo de 60 graus, nos últimos 15 dias de campanha. O "produto" eleitoral tem uma característica única: se leva ao mercado num dia só, das 7h às 17h. Se não servir, só poderá ser reapresentado ao mercado 4 anos depois.

2. Nos EUA, os planos de campanha fazem, inclusive, acompanhar o gasto com esta curva. Diz-se que eleição não se ganha de véspera, nem no dia seguinte.

3. Grande parte do eleitorado está com a cabeça longe da política. Por isso, os institutos separam os indecisos e os não totalmente decididos, que ainda podem mudar seus votos. Uma campanha muito antecipada ou é de um candidato franco favorito, ou corre o risco de ser um filme já visto pelo eleitor na hora de começar a decidir o seu voto.

4. A superexposição, segundo a escola francesa de Jacques Seguelá, queima como a luz do sol. Há a necessidade de mergulhos e retorno à superfície. Deve ser assim, segundo ele, no caso dos governos, para que a superexposição não venha com queimaduras de terceiro grau. Nas campanhas, esse movimento sinuoso não cabe como nos governos. Mas cabe um processo de exposição progressiva, onde o eleitor vai descobrindo ou redescobrindo o candidato, numa imagem que vai se tornando cada vez mais nítida.

5. Uma campanha muito antecipada, sem que exista a justificativa de eleições primárias, como nos EUA, pode, pela repetição, cansar o eleitor, que começa a resmungar: Outra vez? Que cara chato(a)!

6. Esse é o risco que Dilma começa a correr. Pesquisas qualitativas informadas a este Ex-Blog começam a notar essa sensação de estresse por excesso. Um fenômeno que hoje poderia se chamar de "Síndrome do Filho do Brasil", ou seja, o filme que foi tão badalado antes, tão apresentado, tão debatido, tão polemizado, que quando foi para os cinemas não resistiu mais que à primeira semana.

7. E depois, a imagem que fica vai perdendo a nitidez para o eleitor. Não há óculos, propaganda ou dinheiro que dê jeito. As pesquisas qualitativas eleitorais (grupos de foco) são difíceis de serem feitas, pois exigem experiência de rua. As candidaturas podem testar e fazê-las com um Instituto com muita experiência nelas. E com isso, comprovar que Dilma começou a cansar antes mesmo de a eleição começar. Afinal -disse uma pessoa num desses grupos-, essa mulher não trabalha? Disse outro: Todo dia ela aparece num comício, e eu nem me lembro o que ela disse! E por aí vai.

8. Uma pesquisa qualitativa hoje deve testar a tese: Dilma começou a cansar o eleitor antes mesmo da campanha?

3 comentários:

N67 disse...

Graças a DEUS que essa coisa já tá enchendo o saco. Vai ser lindo a gente assistir um debate na TV entre ella e o Serra. Essa mulher nem lendo um texto ella consegue transmitir alguma coisa. Tem a língua travada. O lulla é doutor perto della.

Anônimo disse...

Essa veia peruquenta e muito chata e so fala aquele economes que a "pobrelhalha" do Lula51 nao entende e nunca ouviu. Talvez esta seja a salvacao da Patria antges de se atirar o Pais num caminho sem volta!

Anônimo disse...

Acho ótima essa "super exposição", assim liquidamos logo com essa palhaçada chamada PT. De grossura, cara feia, "istas" não queremos nem ver, que dirá ouvir. Que o inferno invoque e convoque o PT urgente!

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