Simon e Tarso tutelam o ente errado ao criticarem o Judiciário

Editorial

O editor sempre manteve relação respeitosa com o ministro Tarso Genro e relações muito mais intensas do que respeitosas com o senador Pedro Simon. É por isto que não avança mais do que deve, na rejeição às críticas dos dois advogados gaúchos ao Judiciário, acusado de beneficiar ilegalmente o banqueiro Daniel Dantas. Ambos exercem responsabilidades públicas e por isto possuem mandatos e representação para mudar e aperfeiçoar as leis, pedra de toque de tudo o que faz o Judiciário. Não se sabe o que tenham feito para modificar a legislação que trata das ações penais e cíveis. Ao apelarem para a falácia de que rico não vai para a cadeia, Simon e Tarso pisam em falso e fazem demagogia populista e barata, ajudando a passar a percepção de que o melhor e mais eficiente dos Poderes, o Poder Judiciário, pisa na bola tanto quanto os Poderes Executivo e Legislativo, o que não é nem de longe a verdade do que ocorre no Brasil. Parodiando-os, o editor poderia dizer que ministros e senadores jamais vão para a cadeia, cometam o crime que cometerem. O pior de tudo é que os dois advogados gaúchos parecem incentivar a proposta subversiva de que vale a pena atropelar o ordenamento jurídico quando a causa é justa. Este incentivo à lei da selva é o gérmen de todas os regimes autoritários.

Dilma interna-se de surpresa para exames em São Paulo

A ministra Dilma Roussef internou-se ontem no Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, para se submeter a uma bateria de exames. Em abril, Dilma fez uma cirurgia para extração de um linfoma, no caso um câncer no sistema linfático, localizado na axila esquerda. Seguiu-se uma dura sequência de quimioterapia. Em setembro, o hospital informou que a ministra estava curada.

. O hospital, a família e o governo não quiseram informar os resultados dos procedimentos realizados em São Paulo, que eram desconhecidos até a internação.

Lula e Dilma gostariam de ver Tarso e o PT apoiando Fogaça

1. Um dos primeiros líderes sindicais com dimensão nacional que fez dobradinha com Lula foi Olivio Dutra -sindicato dos bancários do Rio Grande do Sul. Em documentário político na época da redemocratização, os dois apareceram falando ao telefone entre RS e SP, trocando ideias sobre o período. Fez sucesso. Um exemplo dessa proximidade foi a indicação de Dilma por Olivio para o ministério de Minas e Energia.

2. Quando Lula precisou do ministério das Cidades para compor a "base aliada", Olivio saiu e nem ruído se ouviu de seu desprendimento.

3. Em 2002 houve um momento de fricção entre Lula e Tarso Genro. Olivio Dutra era governador do RS e disputaria a reeleição. Surpreendentemente, Tarso Genro se apresentou à Convenção. Venceu a Olivio e foi ele -Tarso- o candidato do PT. Foi e perdeu. Lula esbravejou: tanto antes quando Tarso disputou com o governador Olivio, como quando perdeu a eleição.

4. Mesmo sendo Tarso um dos quadros mais qualificados do PT, Lula o vetou para seu primeiro ministério. Foi nomeado coordenador de um salazarista e, depois, inócuo, a conselho de desenvolvimento econômico. Só quando as feridas curaram e a pedido de muitos, Lula nomeou Tarso para Ministro da Educação e depois o transferiu para a Justiça. Recentemente Tarso ofereceu seu nome para o STF. Foi vetado.

5. Agora Lula precisava de novo de Tarso Genro no RS para compor com o PMDB. O apoio do PT ao PMDB do RS -pelos votos, popularidade do candidato e tempo de TV- transformaria a candidatura do PMDB em franca favorita. E mitigaria a vantagem que a candidatura a presidente da oposição tem no RS.

6. Se Tarso Genro desse esse exemplo, a resistência dos "companheiros e companheiras" do PT gaúcho seria minimizada. Mas não foi assim. Tarso bateu o pé e afirmou sua candidatura ao governo do RS. Lula, em campanha, não vai magoar o PMDB de lá. Ou se preferir: Lula não vai se meter na campanha gaúcha, exceção a uma focalização segmentada a Dilma.

7. Se Tarso e Dilma perderem no RS, as relações ficarão desgastadas. Se Tarso ganhar e Dilma perder, mais ainda. Se Dilma ganhar a eleição presidencial e Tarso perder, no próximo governo nacional do PT, Tarso será nomeado para adido cultural da embaixada brasileira na Guiné Bissau, Iraque, ou Afeganistão.

* Clipping do blog do ex-prefeito César Maia desta quinta-feira.

Mensagem de Natal e Ano Novo.

Prezado leitor,

Abaixo segue minha mensagem especial de Natal. É o poema sobre Fernão Capelo Gaivota, de Richard Barth. Ele representa o que sou – o que faço e o que penso sobre o papel que jogo neste mundo de Deus.

É através dele que mando meus votos de Feliz Natal e Bom Ano Novo para todos.

Esta comunidade para a qual envio diariamente a newsletter http://www.polibiobraga.com.br/ é de 192 mil assinantes. São informações disparadas diariamente, as 17h30m em ponto, e distribuídas a partir daí pela administradora de listas Dinamize. Elas também vão diariamente para o site http://www.polibiobraga.com.br/ e para os jornais O Sul, O Informativo (Lajeado), A Platéia (Livramento), Bom Dia (Erechim), O Nacional (Passo Fundo) e Ventos do Sul (Osório).

Meu trabalho é total e exclusivamente focado na mídia de Internet. Passo cada dia (todos os sete dias da semana) garimpando informações, disparando 50 ligações telefônicas em média, tomando café ou almoçando com empreendedores e políticos, pesquisando, lendo estudos, processos e documentos, abrindo 300 e-mails, vasculhando cinco jornais e 10 blogs e sites.

Não engano ninguém:

1) Tenho lado, o que quer dizer que não sou imparcial (meu lado é o estado democrático de direito e a economia de mercado com isonomia social).

2) Atenho-me rigorosamente à verdade, ferramenta principal com que trabalho. O ex-reitor da Ufrgs e cientista político Francisco Ferraz, costuma me lembrar a todo momento: "A verdade é uma ferramenta revolucionária". E é. Comprovei isto, este ano. Não é a Internet que é revolucionária, mas a ferramenta verdadeiramente revolucionária é fazer jornalismo a bordo da verdade, porque só ela é incontestável e só ela pode conduzir à vitória.

Os critérios para a disponibilização do material informativo é o da relevância, exclusividade ou diferenciação na abordagem de todos os assuntos das áreas econômica e política.

Do ponto de vista financeiro, infelizmente o mercado publicitário (anunciantes e agências) prossegue sem entender direito a mídia Internet. Esta mídia está fora totalmente das programações publicitárias de organizações aparentemente contemporâneas, como são os casos da Assembléia do RS e da OAB, apenas para citar dois exemplos. No RS, caminha-se também aqui na contramão do mundo econômica e socialmente civilizado, já que sequer números cientificamente tabulados conseguem ser interpretados pelo mercado publicitário local.

Aproveito para agradecer aos parceiros que nos ajudaram a fazer este trabalho durante o ano de 2009: Safe Park, Simers, Forjs Taurus, Prefeitura de Porto Alegre, CDL, Forma Incorporadora, Escritório Scalzilli, Joal Teitelbaum, Senac, Ibravin, Senar, Teu Bilhete, Cervo Advogados, GVT, XP Investimentos, Banrisul, Fibria, Getmax, ABRH, Biermarkt e Dbtrans.

De qualquer modo, este foi seguramente o melhor ano de todos os 40 anos do meu trabalho como jornalista e homem público, porque ajudei a reconstruir e construir verdades, desconstruindo além disto algumas farsas políticas monstruosas. A repercussão e reação a este trabalho, diz tudo sobre sua relevância em 2009.

O ano terminou bem.

Feliz Natal e Bom Ano Novo.

Polibio Braga.

CLIQUE AQUI para ler o poema Fernão Capelo Gaivota. (Arquivo de Powerpoint)

Stihl transfere fabricação de 50 mil motosserras por ano para a Alemanha

A Stihl (moto-serras e ferramentas), instalada em São Leopoldo, RS, resolveu transferir boa parte da sua produção para a matriz, na Alemanha, alegando defasagem cambial (real valorizado demais) e carga tributária, mas também pensando em gerar empregos no seu País (a Stihl não admite isto publicamente). Serão 50 mil motosserras que seriam produzidas no Brasil e exportadas.

Leia a nota sobre o assunto, na sua versão em alemão (nesta página, no lado direito, há ferramenta para tradução):

Stihl-Motorsägen
Produktion nach Waiblingen

Waiblingen - Der Motorsägenhersteller Stihl holt einen Teil der Motorsägen-Produktion von Brasilien nach Deutschland. Im Laufe des nächsten Jahres werde die Fertigung von rund 50.000 Motorsägen in die Waiblinger Werke verlagert, kündigte Vorstandschef Bertram Kandziora an. Dafür nutze das Unternehmen die Möglichkeiten seines eigenen weltweiten Fertigungsverbunds.
"Unser Motiv war nicht, die Kostensituation von Stihl zu optimieren, sondern die Beschäftigungssituation in Deutschland zu stabilisieren", erklärte der Manager den Schritt. "Mit dieser Maßnahme bekennt sich das Unternehmen einmal mehr zum Standort Deutschland und sichert hierzulande Arbeitsplätze", betonte Kandziora. "Unsere Wettbewerber verlagern ihre Produktion gerade vor allem in Billiglohnländer. Bei uns ist das momentan nicht der Fall." "Natürlich kostet eine solche Regelung auch mal etwas", sagte der Manager. "Bei dieser Produktionsverlagerung haben wir aber keine Kostennachteile."Als einen Grund nannte der Vorstandsvorsitzende den wiedererstarkten brasilianischen Real. "Dadurch leidet die Wettbewerbsfähigkeit im Export. Im konkreten Fall kommen noch Nachteile wie Fracht, Zoll und Steuern hinzu. Diese Nachteile umgehen wir mit der Verlagerung."Der Motorsägenhersteller hat konzernweit knapp 11.000 Beschäftigte. In Deutschland sind es fast 4000 Mitarbeiter. 600 Stellen wurden nach Angaben des Managers seit Beginn der weltweiten Wirtschaftskrise im Konzern abgebaut. "In Deutschland haben wir befristete Arbeitsverhältnisse auslaufen lassen und vor allem die Zeitkonten reduziert", sagte der Manager.Stihl hatte zuvor bereits rund 100.000 Motoreinheiten von den USA und Brasilien zur Beschäftigungssicherung zurück nach Deutschland geholt.

PMDB anuncia que sairá do governo Yeda em janeiro

O presidente do PMDB do RS, senador Pedro Simon, anunciou que o Partido deixará em janeiro os cargos que ocupa no governo Yeda Crusius. O PMDB detém cargos importantes, mas os principais são as secretarias da Habitação, Desenvolvimento e Saúde, além das presidências do Banrisul e da Corsan.

. Simon avisou que não fica bem disputar o Piratini contra Yeda e manter posições no seu governo.
https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/