Outro publicitário surge para avisar: "Foi (a história da tentativa de estupro) uma brincadeira do Lula"

O cineasta Silvio Tendler, que fala logo a seguir, confirmando o diálogo entre Lula e Cesar Benjamin, mas dizendo que tudo não passou de uma brincadeira, é tio de um dos roteiristas, Daniel Tendler, que é casado com Júlia Barreto, filha de Fábio, diretor de “Lula, O Filho do Brasil“.


Vocês lerão abaixo uma série de notas a respeito do entrevero causado pelas denúncias do ex-candidato a vice de Heloísa Helena, Cesar Benjamin, inclusive um relato escapista do publicitário Paulo de Tarso, dono da Matisse, agência que atende várias contas publicitárias do governo federal.

. Pois Paulo de Tarso, numa nota que diz tudo e não diz nada, confirmou o encontro narrado por Cesar Benjamin, mas avisou que não se lembrava da conversa na qual Lula teria confessado uma tentativa de estupro contra um jovem militante do MEP, quando ambos estiveram presos juntos.

. E eis que agora aparece outro publicitário, que também esteve à mesa com Lula e César Benjamin, onde teriam ocorrido as inconfidências. Trata-se de Silvio Tendler, que também é cineasta. Ele está de corpo inteiro numa entrevista esclarecedora publicada por Ricardo Noblat (www.noblat.com.br) neste sábado. Silvio Tendler confirmou que Lula contou mesmo o episódio da tentativa de estupro, mas que foi apenas uma brincadeira.

. O editor não sabe quais são as companhias de Silvio Tendler, mas assegura que nenhum grupo de homens heterossexuais faz brincadeiras deste tipo em relação a relações carnais com outro homem. Homens heterossexuais são capazes de enormes baixezas quando comentam entre si suas proezas sexuais, mas não contam vantagem quando se trata de narrar tentativas ou consumações de relações com outros homens. Isto é baixaria demais, mesmo para gente da pior espécie. Nem bandido faz este tipo de brincadeira.

Eis a pergunta e a resposta.

Você, um cineasta, um documentarista que viveu a cena, relembrando-a quadro a quadro, o que verdadeiramente pensa, o que diria hoje?
O Lula adorava provocar... era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira. Todos os dias o Lula sacaneava alguém, contava piadas, inventava histórias. A vítima naquele dia era o marqueteiro americano. O Lula inventou aquela história, uma brincadeira, para chocar o cara... como é possível que alguém tenha levado aquilo a sério?

. Resta saber o que tem a dizer sobre tudo isto o "menino do MEP". O editor acha que só o "menino do MEP" poderá confirmar se houve ou não a tentativa de estupro.

- A revista Veja foi atrás do "menino do MEP" e descobriu que se trata de João Batista dos Santos, ex-metalúrgico que morou e militou em São Bernardo. O jornalista Reinaldo Azevedo (www.veja.com.br), neste sábado, conta que o "menino do MEP" falou: "Há cerca de três anos, ganhou uma indenização da Comissão de Anistia e foi viver em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo. Por meio do amigo Manoel Anísio Gomes, João declarou a VEJA: “Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a imprensa. Quem fez a acusação que a comprove". Como Paulo de Tarso e os porta-vozes de Lula, até o "menino do MEP" foge pela tangente.

Dilma diz a Yeda que governo federal liberará R$ 162 mi para ajudar RS

A governadora Yeda Crusius apresentou à minitra Dilma Roussef e ao séquito ministerial que trouxe junto ao RS a conta dos prejuízos dos atuais eventos climáticos no Estado: R$ 3,5 bilhões. O cálculo dos prejuízos é da Defesa Civil.

. Dilma Roussef ouviu a governadora na reunião que teve com ela na manhã deste sábado, mas ela já tinha as suas contas e avisou que o governo federal liberará de imediato R$ 162 milhões. Não é um mau negócio, embora a ministra tenha avisado, antes de viajar, que não faltaria dinheiro para o RS. A Defesa Civil ficará com a maior parte da verba: R$ 100 milhões.

. O governo federal avisou que poderá liberar mais recursos.

. Depois da reunião de duas horas em Porto Alegre, Dilma e os ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, da Integração Nacional, e das Cidades, Marcio Fortes decolaram, às 12h22min para um sobrevoo de helicóptero pelo Rio Jacuí e Charqueadas.

Lula x Benjamin: ministros criticam texto e Folha por denúncia de assédio sexual

CLIPPING / Folha de S. Paulo / Sábado, 28 de novembro de 2009.

Artigo de Benjamin é "loucura", diz Lula.

Ministros criticam editor por versão segundo a qual ouviu de Lula que tentou "subjugar" companheiro de cela em 1980 Segundo Gilberto Carvalho, presidente está "triste e abatido'; Franklin Martins diz que texto "é um lixo" e critica Folha por publicá-lo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como "loucura" o episódio narrado em artigo do editor e ex-petista César Benjamin publicado ontem na Folha. No texto "Os Filhos do Brasil", Benjamin relata conversa de 1994 em que Lula teria dito, num contexto sexual, que tentou "subjugar" um colega de cela quando esteve preso em 1980.O chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, criticou Benjamin e a Folha, por publicar o texto. "O presidente está triste, abatido e sem entender [o motivo das declarações]. Ele falou que isso é uma loucura", disse. "Nos estranha muito a Folha ter publicado isso. É coisa de psicopata, para nós, é uma coisa que só pode ser explicada como psicopatia."Carvalho disse que o governo não irá procurar Benjamin "em hipótese alguma" e também descartou que o presidente processe o ex-petista. "Vamos nos sujar fazendo isso. Quando a coisa é séria, nós reagimos, mas, nesse caso, quando não é [ignoramos]", disse.O chefe de gabinete disse que conversou ontem com Paulo de Tarso Santos, publicitário que, segundo Benjamin, também teria presenciado o relato de Lula. De acordo com Carvalho, o publicitário disse: "Não dá para entender o que deu na cabeça desse menino [Benjamin]". Paulo de Tarso também divulgou nota sobre o episódio.O ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, afirmou que o artigo é "um lixo, um nojo, de quem escreveu e de quem publicou", numa referência à Folha.O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, também criticou o artigo de Benjamin e a decisão do jornal de publicá-lo."A Folha passou completamente do limite. Não tem o menor sentido fazer uma matéria desta. É um negócio que não tem a menor veracidade. Usar uma palavra ou outra de baixo calão, vá lá, agora uma história de, "ah, um menino do MEP", é uma coisa nojenta", disse o ministro, em Campinas.Vanucchi afirmou que, em 30 anos de convivência com o presidente, nunca ouviu falar da história. "É uma coisa que, pessoas como eu, que trabalham com o presidente há 30 anos, se tivesse alguma coisa nesse sentido, isso já teria aparecido. Essa coisa é nojenta, vinda de uma cara que conviveu com o presidente durante algumas semanas de campanha, ressentido, magoado."E prosseguiu: "Isso é uma coisa terrível para a biografia do César Benjamin, não é para a do Lula. É uma pessoa com quem eu divirjo, mas nunca fiz nenhum comentário negativo".No Twitter, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) criticou a publicação do artigo. "Sobre o artigo que a Folha publicou, contra Lula: quem mais publicaria uma coisa dessas? Ou contra quem mais a Folha publicaria?", postou.Segundo o artigo de Benjamin, na campanha de 1994, Lula contou o episódio depois de perguntar sobre o período em que esteve na prisão: ""Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns ano"'", respondeu Benjamin, ao que Lula continuou, segundo o texto: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".Em seguida, segundo o artigo, Lula passou a narrar como havia tentado "subjugar" outro preso nos 30 dias em que ficara detido. "Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos", escreveu César Benjamin.

EXAMINE a repercussão do caso no Paraná (no RS, a mídia minimizou bastante o episódio)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=949153&tit=Lula-reage-a-acusacao-de-tentativa-de-abuso-sexual

Quem é que aguenta O Chávez?

Chávez, Chávez, Chávez...
Clipping - Site da revista IstoÉ - 28 de novembro de 2009

Quem é que aguenta. Primeiro foi a determinação de banho de três minutos, logo em seguida a ordem para que se usasse lanterna quando se fosse ao banheiro de madrugada, inclusive para tomar banho. Isso no campo da economia de energia. Depois, a população masculina se viu conclamada a emagrecer porque de uma hora para outra o país pode carecer dela para uma eventual guerra. Agora, veio o confisco de 31 propriedades rurais do líder de oposição Manuel Rosáles. Está-se falando do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e de suas ordens. Na terça-feira 24, segundo um de seus assessores, ele foi despertado de madrugada por um telefonema quando dormia em seu sofá. O assunto era Honduras. Mandou dizer: "Peça para me ligar depois. Você não sabe como está bom aqui".

Bolívia, muita cocaína para os brasileiros

Com Evo Morales na Presidência da Bolívia, mais droga passou a entrar pela fronteira brasileira
Clipping - Revista Veja - 28 de novembro de 2009

Não há país na América Latina em que o discurso politicamente correto e demagógico possa produzir resultados tão desastrosos quanto a Bolívia. Não há país da região que possa ser tão afetado por causa disso quanto o Brasil. No poder desde 2006, Evo Morales prega uma versão local do socialismo, o indigenismo e o bolivarianismo. Os resultados foram vistos quando ele nacionalizou as refinarias de gás pertencentes à Petrobras. Outro recurso natural que Morales defende com veemência é a coca, planta típica da região andina usada desde os tempos pré-colombianos. A folha é mascada pelos bolivianos ou macerada no chá - aumenta a resistência à altitude e ao trabalho braçal, embora em nada se compare aos efeitos eufóricos do seu derivado mais poderoso e deletério, a cocaína. O presidente da Bolívia trabalhou como plantador de coca e já mascou as folhinhas até em encontro da ONU em Viena. Na nova Constituição escrita sob seu comando, a planta ganhou o status de “recurso natural renovável da biodiversidade da Bolívia e fator de coesão social”. Nenhum problema, exceto pelo fato de que as folhas destinadas ao uso proibido, como matéria-prima do crack e da cocaína, ultrapassam vastamente as do uso permitido e tradicional. Em quatro anos, a produção de pasta-base de coca e de cocaína na Bolívia aumentou 41%. A maior parte é traficada para o território brasileiro, onde abastece o vício, a criminalidade e a corrupção. Muita droga entra no Brasil, proveniente dos vizinhos produtores e destinada a outros consumidores, mas a que fica é, majoritariamente, a boliviana, de pior qualidade. Das 40 toneladas de cocaína consumidas anualmente no país, mais de 80% são da Bolívia.

Investigação ao MST é blindada

Faltando pouco mais de um mês para o recesso dos trabalhos no Congresso, parlamentares da base aliada e da oposição ligados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) seguem num ritmo conciliatório em relação às investigações sobre repasses públicos feitos aos sem-terra.

. Após mais de 30 dias da apresentação do requerimento e muito barulho dos dois lados, o governo saiu ganhando e conseguiu fazer uma blindagem na direção da comissão. O PT e o PMDB escolheram o deputado petista Jilmar Tatto (SP) para a relatoria e o senador governista Almeida Lima (PMDB-SE) para a presidência.

Mendes acusa Tarso de ''usurpar atribuições''

Nota do editor
O editor avisou há duas semanas que o ministro Tarso Genro é passível de processo de improbidade administrativa, o que colocaria em risco até mesmo sua permanência no governo e sua candidatura no RS. O STF considerou ilegal o ato de Tarso que concedeu refúgio a Battisti. Todos os advogados consultados pelo editor consideram que esta decisão do STF pesa contra Tarso Genro e poderá ser usada contra ele a qualquer momento.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acusou ontem o ministro da Justiça, Tarso Genro, de "usurpar competências" ao defender refúgio para o ex-ativista italiano Cesare Battisti. "Usurpou competência da Justiça italiana e da Justiça brasileira e certamente foi retirado desse impasse e desse imbróglio em que se meteu graças à decisão do STF", declarou Mendes, irritado com Tarso, que atribuiu função política a ministros do STF.

CLIQUE aqui para ler a matéria completa do Estadão.

Genro de Lula é investigado pela PF

Clipping - Revista Veja - 28 de novembro de 2009
Será que genro é parente?

Não são raros os casos de chefes de estado que, vez por outra, se encontram na constrangedora situação de administrar fanfarronadas de parentes, amigos ou pessoas próximas. O presidente Lula não escapa dessa maldição. Ele já passou por essa situação algumas vezes, uma delas quando seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, foi pilhado pedindo dinheiro ("dois pau") a um empresário do ramo de jogos. Agora, um genro do presidente aparece como protagonista de atos ilegais em uma investigação da Polícia Federal. O genro é Marcelo Sato, casado com Lurian, filha mais velha de Lula. Sato foi flagrado pelos policiais negociando o recebimento de 10 000 reais de um empresário ligado a uma quadrilha investigada por lavagem de dinheiro, operações cambiais clandestinas, ocultação de bens e tráfico de influência. Equivaleria a um certificado de boa conduta se tudo o que esses parentes e meios-parentes de Lula tivessem obtido de benefícios próprios em sete anos de governo fossem os "dois pau" para Vavá e os 10 000 reais para Sato, que deveria repassá-los a Lurian, conforme as gravações da PF. Mas a questão não pode ser colocada em termos de valores absolutos. É grave o caso de Marcelo Sato, oficialmente empregado como assessor parlamentar.

Segundo a revista Veja, o marido da filha do presidente prestava serviços a uma quadrilha, ora acompanhando processos em órgãos federais, ora usando sua condição de "genro" para agendar reuniões dos suspeitos com autoridades do governo.

É no terreno fértil das franjas do poder que florescem histórias desse tipo. VEJA teve acesso a relatórios policiais reservados da chamada Operação Influenza, que, durante dois anos, monitorou as atividades de uma quadrilha de empresários de Santa Catarina e de São Paulo apontados como responsáveis por desfalques milionários contra os cofres públicos. O genro do presidente, segundo a PF, funcionava como lobista do grupo.
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