O silêncio de Serra está barulhento demais.

Clipping: Site da revista Veja/ por Augusto Nunes/ 9 de agosto.

O governador José Serra parece achar que o Brasil escolherá em 2010 não o presidente da República, mas um gerente-administrativo. Dilma Rousseff anuncia a quarta transposição do Rio São Francisco, agora para irrigar a Bolívia. Serra retruca com a planta da linha do metrô que vai ligar São Paulo a Buenos Aires. Dilma inaugura o quinto aeroporto de Belo Horizonte. Não revela o local para evitar a especulação imobiliária. Serra manda asfaltar as trilhas das chácaras de Jaboticabal. Dilma fala bem de Lula. Acha que isso dá voto. Serra não toca no nome de Lula. Acha que criticá-lo tira voto.

Ainda não descobriu que o Lula imbatível é outra miragem costurada pelos aprendizes de Goebbels. Não percebeu que incontáveis eleitores não votam em candidato indicado pelo messias nem sob tortura. Marta Suplicy acreditou que Lula elege até poste. Ainda está tentando relaxar na Europa. Alguém precisa lembrar a Serra ou a qualquer outro pretendente oposicionista que a disputa é sobretudo política. Não vai ser decidida pela contagem de canteiros de obras, reais ou imaginários.

O tsunami de descontentamento que navega pela internet desaguará, ou não, em algum palanque. Por enquanto, não há nenhum sequer em fase de montagem. Milhões de brasileiros estão indignados com a paisagem forjada em quase sete anos: a roubalheira federal, a ignorância malandra de Lula, o aparelhamento do Estado, as manobras dos comunistas que não ousam confessar o que são, a desfaçatez da base alugada, o cinimo dos fora-da-lei a serviço do governo, a impunidade institucionalizada, as alianças cafajestes consumadas pelo Itamaraty, a submissão ao primitivismo cucaracha, fora o resto.

Milhões de brasileiros, enfim, estão fartos da Era da Mediocridade. Nenhum político conseguiu captar e traduzir a onda gigantesca de inconformismo. Esse é o lembrete.

A correção: já foi claramente explicitada, sim, pelo menos uma divergência irremovível entre o presidente e o candidato a presidente pela oposição oficial. Lula é corintiano. Serra torce pelo Palmeiras.

Filme sobre Lula, patrocinado pela Petrobras, terá uso eleitoreiro

Os marqueteiros do Planalto acham que Lula “elegerá até um poste”, com a repercussão do filme “Filho do Brasil”, que conta a trajetória do menino pobre que saiu de Caetés (PE) e virou presidente da República. A intenção é a Petrobras financiar a exibição do filme em cada bairro, cada município, em cinemas ambulantes. “Não haverá crime eleitoral porque Lula não será candidato”, desdenha uma alta fonte do governo.

. As informações acima são do site de Claudio Humberto.

Simon no ABC Domingo, atacando Sarney, defendendo Yeda

Clipping | Jornal ABC Domingo - Novo Hamburgo/RS | 8 de agosto de 2009

Atacando Sarney, defendendo Yeda.

* Entrevista com o senador Pedro Simon (PMDB-RS)

O senador Pedro Simon (PMDB) está indignado e não é de hoje. Dois motivos notórios explicam: a decisão do presidente do Senado José Sarney (PMDB) em não renunciar ao posto e a crise dramática que o governo gaúcho vem enfrentado e que nesta semana se agravou com as denúncias do Ministério Público e com as gravações divulgadas neste fim de semana. Em entrevista ao ABC Domingo, Simon critica companheiros de partido, como o colega Renan Calheiros. Também diz que a governadoraYeda Crusius (PSDB) é uma pessoa confusa, mas que acredita na sua inocência.

O senhor continua defendendo o afastamento de José Sarney da presidência do Senado?

Pedro Simon - Sim. Hoje, mais do que nunca, o presidente Sarney deve entender que a renúncia dele a única saída para equacionar a solução da crise.

O que há de diferente entre o Sarney presidente da República, de quem o senhor foi ministro da Agricultura, e o Sarney presidente do Senado, de quem o senhor é um dos mais ferrenhos críticos?

Simon - Vamos esclarecer. Você está fazendo uma injustiça. Eu fui ministro indicado pelo presidente Tancredo Neves, que não assumiu. Ele já tinha nomeado todo seu ministério. Como Tancredo não assumiu, eu fui um dos primeiros que disse que não assumiria o ministério. Que ficaria de fora.

CLIQUE na imagem acima para ler a entrevista completa.

Advogado de Yeda ataca espetacularização inútil do MPF

* Yeda apresentou Medina Osório aos jornalistas * Advogado diz que ação do MPF é inócua e não prosperará * Leitura da inicial mostra que ação foi toda centrada na conversa de dois escroques * Não existem áudios ou provas contra Yeda * Advogado diz que tentam passar a idéia de que os gaúchos são corruptos.

Neste domingo o advogado contratado pela governadora Yeda Crusius atacou duramente os seis procuradores do Ministério Público Federal que produziram a entrevista coletiva de quinta-feira para denunciar a própria Yeda e outros sete políticos e servidores públicos do RS, na chamada Operação Rodin II. O dr. Fábio Medina Osório disse que a ação é improcedente e passa a impressão de que os gaúchos são corruptos, o que em nenhum momento fica provado na ação proposta em Santa Maria.

. Yeda contratou o advogado Fábio Medina Osório, que foi membro do Ministério Público Estadual e é o maior especialista gaúcho em questões ligadas à ação proposta pelo MPF, justamente uma ação civil de improbridade administrativa.

. O que disse o advogado na coletiva deste domingo:

Sobre a coletiva dos procuradores na quinta-feira:

1) Ainda esta semana o advogado representará ao Conselho Nacional do Ministério Público Federal contra os seis procuradores.

2) A entrevista coletiva de quinta-feira foi uma violência ao estado democrático de direito, uma espetacularização desnecessária e abusiva, destinada a ganhar holofotes e dar satisfações a pretensos clamores populares.

Sobre a ação:

1) Não cabe ação civil de improbridade administrativa contra a governadora no âmbito da Justiça Federal de Santa Maria e o caso precisa ser desaforado para o STF.

2) Todas as provas apresentadas procedem da investigação criminal, emprestadas para uma ação civil pública, o que é um desaforo jurídico.

3) Os procuradores usaram como esqueleto de toda a ação a conversa entre dois escroques numa mesa de bar, já que nenhum dos 20 mil grampos revela falas de Yeda ou referencias diretas a ela.

. Nesta segunda-feira o dr. Medina Osório irá a Santa Maria, mas ele já examinou as 1.200 páginas da petição inicial.
CLIQUE AQUI para ouvir toda a entrevista.

Que República é esta?

Clipping | Jornal A Razão - Santa Maria/RS | 8 de agosto de 2009

O termo República de Santa Maria foi cunhado pela governadora do Estado, que vê conspiração de políticos ligados à cidade contra ela.

O Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, passa por momentos de ebulição por conta de denúncias de corrupção envolvendo agentes políticos, entre eles a governadora Yeda Crusius (PSDB). A crise chegou a seu ápice na quarta-feira, quando o Ministério Público Federal ajuizou açã o de improbidade administrativa contra Yeda e mais oito políticos e pediu o afastamento da chefe do Poder Executivo do Estado. Embora tudo isso tenha ocorrido em Porto Alegre, o centro do furacão é Santa Maria, a 292 quilômetros (cerca de 3 horas e 40 minutos). Ou melhor, República de Santa Maria, como a própria governadora teria se referido à cidade em entrevista à Revista Veja.

Em 18 de junho do ano passado, a edição 2065 da revista trouxe matéria sobre a crise no Piratini, abordando escândalos envolvendo o governo tucano e as desavenças políticas entre Yeda Crusius e seu vice, Paulo Feijó, do Democratas.

“Isso é coisa da República de Santa Maria”, disse Yeda à reportagem da revista, insinuando uma conspiração contra ela por pessoas ligadas à cidade Coração do Rio Grande. Entre os conspiradores da Boca do Monte estariam o ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), a filha dele, Luciana Genro (P-SOL) e o chefe da Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Sul, delegado Ildo Gasparetto.

CLIQUE na imagem acima para ler toda a matéria.

Dilma pressiona Receita Federal para livrar a cara de Sarney

Cena nada republicana número 1

Dilma Roussef, ministra da Casa Civil e candidata a presidente pelo PT
- Quero que você "agilize" (deixe para lá) as investigações sobre a Família Sarney.
A ministra da Casa Civil dirigia-se a Lina Vieira, então secretária da Receita Federal. Dilma chamou-a ao seu gabinete no Palácio do Planalto.

Cena nada republicana número 2

Senador Aloísio Mercadante, líder do PT no Senado:
- Você está municiando a oposi~~ao com artilharia contra a Petrobrás. Este caso do pagamento menor dos tributos não pode vazar.
O senador dirigia-se a Lina Vieira, então secretária da Receita Federal. Mercadante chamou-a ao seu gabinete no Senado.

. As duas cenas foram contadas neste domingo ao jornal Folha de S. Paulo por Lina Vieira. Ela concedeu longa entrevista e nela conta que depois dos encontros com Dilma e com Mercadante, continuou fazendo o seu serviço, não se intimidou e por isto foi demitida.

. É caso de CPI.

CLIQUE na imagem acima para ler a reportagem completa.

Berfran ou Odone sairá do governo para reforçar PPS na CPI do PT

Um deputado do PPS deve mesmo deixar o governo nos próximos dias para garantir assento ao partido na CPI que investigará os indícios de corrupção. Dirigentes do partido discutiram o assunto no final de semana.

. A decisão deve ser sacramentada nos próximos dias, mas a tendência é que Berfran Rosado ou Paulo Odone retornem para a Assembleia Legislativa. Neste caso, Mauro Sparta, do PSDB, voltará para casa. Para representar o PPS na CPI, o mais cotado é o deputado Luciano Azevedo.

- A CPI da Assembleia terá amplo controle da base de Yeda. Das 12 cadeiras, sete ou oito ficarão com os aliados do Piratini

Saiba como e quem começou a roubalheira dentro do Detran do RS

A roubalheira no Detran começou no governo Olívio e quem desmantelou as quadrilhas que se uniram para saqueá-lo foi a governadora Yeda Crusius, 11 meses depois que assumiu. O que vai narrado a seguir é contado pela primeira vez. Na ação penal enviada à Justiça Federal de Santa Maria e na ação civil pública anunciada nesta quinta-feira pelo MPF, a história das malfeitorias descobertas e desmanteladas no Detran não aparece em letra de forma.

. É de se indagar por que razão a Operação Rodin e o MPF pouparam o governo Olívio Dutra, mas é maior ainda a razão de se indagar por que razão a própria mídia nunca quis contar essa escabrosa história, porque a bandidagem dentro do Detran começou em 1999 no governo do PT e foi denunciada ao juiz da 4a. Vara da Fazenda Pública pelo MPE no dia 26 de dezembro de 2007.

. Em 1999, uma quadrilha de saqueadores fez o que Bira Vermelho fez durante todo o governo seguinte, o de Rigotto, e Vaz Neto fez mais tarde, no governo Yeda, implementando contratos sem licitação e repassando serviços para terceiros sem cobertura legal, o que resultou em pagamentos indevidos e farta distribuição de dinheiro público entre os quadrilheiros.

. As investigações sobre a roubalheira no governo Olívio Dutra, do PT, começaram a ser investigadas em 2004, dois anos depois da expulsão dos petistas por parte do eleitorado. No dia 26 de dezembro de 2007, o juiz da 4a. Vara da Fazenda Pública aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual, que identificou os seguintes atores e malfeitorias (veja como o esquema foi depois replicado pelas famílias Fernandes e Ferst nos governos Rigotto e Yeda, até ser desmontado por esta):

1) Mauri Cruz e Carlos Bertoto, os homens petistas do Detran no governo Olívio, 1) contrataram a Finac, ligada à Universidade de Brasília (depois, nos governos Rigotto e Yeda, a esperteza envolveu a Fatec e a Universidade de Santa Maria), e 2) também a ONG Rua Viva, de Minas. No dia 14 de maio de 2002, quase ao final do governo do PT, 3) o Detran assinou um convênio com a Fenaseg para aluguel de veículos com valores estranhos. Esse convênio teve a assinatura do então vice-governador Miguel Rossetto, depois ministro da Reforma Agrária do governo Lula.

2) A Finac é do ex-conselheiro do governo Tarso em Porto Alegre, Luís Antonio Lima, que depois foi com a mulher, Flávia Camareiro, para Brasília. Em Brasília, na UnB, o casal foi protagonista de um escândalo sem precedentes, que resultou na deposição do reitor. Lima é filiado ao PT. Já a ONG Rua Viva, era dirigida por Nazareno Afonso, ex-secretário do primeiro prefeito petista, Olívio Dutra, outro petista de carteirinha. Aliás, Afonso, como Mauri Cruz, foram mais tarde para a ONG Camp, que trabalha com consultoria para prefeituras petistas. Um dos homens de confiança da Camp é até hoje o jornalista Guaracy Cunha, secretário de imprensa de Olívio no Piratini.

3) O MPE pediu o bloqueio dos bens e a quebra dos sigilos bancário, telefônico e bancário, além de processar:
- Mauri Cruz e Flávio Maia, ex-presidentes do Detran
- Inês Gonçalves Teixeira, a advogada do Detran que deu parecer favorável às ilegais dispensas de licitação.
- Renato Rohden, ex-diretor do Detran.
- Nazareno Afonso, homem da ONG Viva Vida
- Luiz Lima, dono da Finac

. Foi a primeira vez que dirigentes do Detran colocaram em prática ações organizadas para usar dinheiro público para fins particulares.

O Eixo do Mal quer que você vacile, leitor, e que se renda aos sábios de Sião

OPINIÃO DO LEITOR

Rafael deixou um comentário sobre sua nota “Eis aqui o que você ainda não sabe sobre o processo do MPF contra Yeda:

Caro colunista, fico impressionado com a sua falta de imparcialidade sobre as coisas deste governo. A questão não é o tal circo montado pelo MPF ou a ação ajuizada em Santa Maria ou o tamanho do processo. Se a nobre governadora é tão inocente, não tem nada a temer ou por que o assunto da casa não acaba nunca? Não é tão simples demonstrar de onde saiu o dinheiro para comprar a tal casa, qualquer pessoal comum provaria em questão de minutos. Sobre o tal processo, acredito no trabalho do MPF, se apontaram estas pessoas como indiciadas, deverão sim ser analisadas pela justiça e se for o caso, punidas. Infelizmente aqui no estado estamos perdendo tempo demais com estes assuntos ou invés de focar em coisas mais importantes. Só lamento a posição do colunista neste caso. Rafael Bistrô, Porto Alegre, RS

RESPOSTA DO EDITOR

1) Se não vale o rito, o que é de tão difícil assim provar que a compra da casa foi fraudulenta ? Será que Polícia Federal, MPF, a RBS, e mais todos os aparelhos do PT - o Eixo do Mal - não conseguem uma miserável prova material, um documento,um áudio, um bilhete, um extrato bancário; ou uma testemunha ou confissões ? O Eixo do Mal quer que você vacile, leitor, e se possível renda-se aos sábios de Sião, que pensarão e agirão por você. No caso do Mensalão e dos Mensaleiros do PT, foi fácil cassar mandatos, Zé Dirceu et caterva à frente; processar os mensaleiros ladrões, porque existiam provas materiais: documentos, extratos, áudios, videos, dezenas de testemunhas, confissões. Que diabo ! Então ninguém consegue nada disto ? A técnica de demolição de reputação limita-se a uma incansável repetição de gravações forjadas por dois escroques, contada e recontada de maneira variada, na tentativa de se impor através da técnica goebbeliana da repetição da mentira - até que ela se torne verdadeira. A idéia é cultivar a ciência da incerteza, caso a certeza cavalgada pela mentira não chegue a bom termo. Aliás, mesmo assim, Yeda provou que a casa é limpa, invertendo o ônus da prova, o que em qualquer estado democrático de direito, mesmo no miserável Burundi, não é ferramenta jurídica contemplada em nenhum processo, porque meste caso invertido, o acusado é quem tem que provar que está limpo e não o acusador. É coisa dos tempos das cavernas.2) Por que razão as pessoas devem acreditar cegamente na sabedoria divina do Ministério Público Federal, da Polícia Federal ou do STF e até do governo Lula, quando se sabe que milhares de processos envolvendo essas instituições esbarraram em rotundos fracassos e injustiças ? Basta ver o que houve com o Plano Collor.3) Minorias agressivas, radicalmente comprometidas com teses derrotadas em todo o mundo, mas convencidas de que poderão reescrever a história de maneira positiva e não como farsa, estabeleceram um confronto político permanente e desgastante no RS, operando sem regras e de modo amoral e aético, infiltrando-se em segmentos enormes dos aparatos sindicais, ongueiros e do setor público, o que obriga os verdadeiros democratas e legalistas a se defenderem e até a contra-atacarem, como forma de sobrevivência e de garantir o avanço civilizatório. Esta gente, anti-iluminista, predadora, é aliada de ditadores do tipo Hugo Chavez e quer transformar o Brasil e toda a América Latina num imenso Estado Boliviriano: a verdadeira terra do atraso eterno e da perfídia governamental, onde apenas os mais incapazes podem se beneficiar dos bens e dos serviços públicos. Quem leu a ação civil pública ajuizada pelo MPF em Santa Maria, como fez o editor e advogados decentes, só encontrou adjetivos contra a governadora gaúcha, mas nem um único substantivo. O leitor lerá e verá. As 40 páginas publicadas neste domingo, comprovam isto. A parte substantivada do processo repete e amplia o conteúdo da ação penal já em andamento em Santa Maria. Nela, os malfeitores que roubaram dinheiro público do Detran estão devidamente atacados.

Serra: "O Estado foi privatizado por um partido"

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Folha de S. Paulo
Sábado, 8 de agosto

Serra: “O Estado foi privatizado por um partido”
sábado, 8 de agosto de 2009 6:03

Por Raphael Gomide, na Folha:Após críticas fortes, mas indiretas contra o que chamaram de “privatização nefasta do Estado” pelo PT, os pré-candidatos tucanos à Presidência, os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), elogiaram e deram tratamento de futuro aliado a uma eventual candidatura da senadora petista Marina Silva pelo PV.O paulista, sem citar diretamente o PT, fez duras críticas ao partido. “O Estado brasileiro está sendo privatizado. É uma privatização espúria, nefasta. Não tem muita diferença do patrimonialismo antigo, de se apropriar do Estado para corrupção de meia dúzia ou de se apropriar do Estado para se fortalecer e construir um partido. Precisamos estatizar o Estado brasileiro que hoje está privatizado por um partido.”Aécio acompanhou o colega: “Hoje há um aparelhamento do Estado aliado à ineficiência como poucas vezes vimos”.Foram aplaudidos pelos mais de 400 presentes na abertura do 16º Congresso Nacional do PPS, no hotel Guanabara (RJ), mas se negaram a comentar a situação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).Para Aécio, a entrada de Marina Silva na corrida presidencial qualifica o debate. “Quem tem projeto político não pode temer. Em um segundo momento, vejo afinidade entre ela e o PSDB. Hoje PV e PSDB já estão juntos no Brasil, em Minas e em cidades expressivas, com um projeto comum.”Serra não quis comentar. “Não opino sobre mudança de partido”, disse, e lembrou que o PV integra o governo paulista e compõe a base na Assembleia. “O PV faz parte da aliança. Tive [na prefeitura] um grande secretário [do Verde e Meio Ambiente], Eduardo Jorge. É um partido que sempre teve tradição de proximidade c
omigo.”
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